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19-03-10

 
 

CÂMARA MUNICIPAL da MAIA CONCORRE COM DOIS PROJECTOS AO PRÉMIO SINAIS VITAIS

 
 

Maia é uma das câmaras
municipais que
está a preparar a candidatura
ao Prémio Sinais Vitais
– Boas Práticas em Sinalização
e Segurança Rodoviária.
Na corrida estão ainda
os municípios de Mafra, Seixal,
Santarém e Leiria. O prémio
foi instituído pela AFESP
– Associação Portuguesa de
Sinalização e Segurança Rodoviária.
Tem como objectivo
sensibilizar os municípios
para esta temática, e premiar
os que mais têm contribuído
para a melhoria das redes rodoviárias
em prol da segurança
dos cidadãos. Desta forma,
vão ser atribuídos os prémios
de melhor município e melhor
projecto.
O prémio Melhor Município
visa distinguir a autarquia
que, no decurso de 2009, demonstrou
manter os melhores
níveis de sinalização e
segurança rodoviárias, cumprindo
as normas, especificações
técnicas e boas práticas
aplicáveis.
O Melhor Projecto destina-se
a premiar a câmara municipal
e organismo municipal
que apresente um projecto
na área de sinalização e segurança
rodoviárias que se
distinga pela dimensão, impacto
ou aspectos inovadores
do projecto, contribuindo
para o aumento da segurança
de condutores ou peões, redução
da sinistralidade e suas
consequências.
De referir ainda que o Prémio
Sinais Vitais surgiu no
seguimento da realização do
primeiro Estudo Português
sobre Sinalização Horizontal
na Rede Rodoviária Nacional
realizado pela AFESP durante
o ano de 2009. O estudo
revelou que mais de 20 por
cento dos acidentes rodoviários
são causados por má
sinalização horizontal e vertical.
A falta de fiscalização,
a ausência de sinalização em
locais perigosos, indicações
contraditórias, marcas e placas
invisíveis à noite, são alguns
dos problemas apontados
pelo estudo.
No Distrito do Porto, o estudo
abrangeu as estradas nacionais
15, 209 e 211. Um dos
principais problemas detectados
prende-se com o facto de
“os índices de retro-reflexão
das marcas rodoviárias se encontrarem
com valores abaixo
ou próximos dos mínimos
recomendados (100 mcd)”,
adianta Ana Raposo, secretária-
Geral da AFESP.
O índice mcd mede a capacidade
de reflexão das marcas
rodoviárias, sobretudo
durante a noite.
Perante os problemas detectados,
foram deixadas
algumas recomendações.
Nomeadamente, a utilização
de materiais que permitam
obter valores mais ambiciosos
para a retro-reflexão,
a saber, “300mcd (inicial);
200mcd(seis meses); e
150mcd (dois anos)”; e a programação
de acções de auscultação
regular e sistemática
das marcas rodoviárias
- “só desta forma podem ser
correctamente planeadas as
acções de conservação preventiva”,
diz Ana Raposo.
Aquela responsável adianta
ainda que, no âmbito de um
protocolo entre a AFESP e o
InIR – Instituto das Infra-Estruturas
Rodoviárias, está a
ser feita a medição dos índices
de retro-reflexão das
marcas rodoviárias ao longo
das estradas da rede rodoviária
nacional.
Os municípios que ainda
não se candidataram ao prémio
Sinais Vitais podem fazê-
lo até ao final do mês de
Maio. Os vencedores deverão
ser conhecidos até ao final do
último trimestre deste ano.
O Prémio AFESP Sinais Vitais
conta com o apoio da Autoridade
Nacional de Segurança
Rodoviária, da Associação
Nacional dos Municípios Portugueses,
do Centro Rodoviário
Português e do Instituto de
Medicina Legal. As candidaturas
ao prémio decorrem até
ao final do mês de Maio.
Intervenção melhorou a segurança
rodoviária
A candidatura da Maia resulta
de um trabalho efectuado
que consistiu num levantamento
sobre a sinistralidade rodoviária
no concelho, que permitiu
identificar “pontos de conflitualidade
diária e a carecer de
tratamento”, referiu o responsável
pela Divisão de Trânsito
da Câmara Municipal da Maia,
Augusto Monteiro.
São dois desses pontos, a
Via Periférica e Rua Joaquim
Ferreira da Costa, já com intervenção
no terreno e a serem
monitorizados, que vão
ser alvo da candidatura ao
Prémio Sinais Vitais. Na Via
Periférica, no troço entre a
Rotunda que confluí com a
Rua D. Júlio Tavares Rebimbas
e o viaduto sobre a Via
Norte, eram vários os acidentes
que ali ocorriam devido
à existência de uma curva
apertada. “Através de uma
canalização adequada, que foi
efectuada com a instalação de
pilaretes, as pessoas são conduzidas
a fazer um raio mais
ajustado e mais seguro”, explica
Augusto Monteiro. Uma
intervenção que ocorreu há já
alguns meses, e que de acordo
com o responsável da divisão
de trânsito, contribuiu
para a melhoria da segurança
rodoviária. “Até ao momento
não foi detectado nenhum
acidente, o que significa que
está a surtir o efeito pretendido”,
diz.
Na Rua Joaquim Ferreira da
Costa, a confluência de vários
arruamentos, “em que o espaço
do modelo de cruzamento
era muito grande”, provocava
alguma confusão aos automobilistas
que não sabiam
como se orientar para aceder
aos vários arruamento.
“De uma forma provisória, e
através de pilaretes, canalizamos
as pessoas para o ponto
mais adequado do cruzamento,
de forma a tomar a
decisão em segurança e não
andarem meios perdidos naquela
cruzamento enorme
que lá existia”, conclui Augusto
Monteiro.
São estes dois projectos de
intervenção rodoviária que a
Câmara Municipal da Maia
vai candidatar ao Prémio Sinais
Vitais da AFESP.

 
     
 

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